sexta-feira, 8 de junho de 2012

Crise do Capitalismo é discutida no 16º Congresso da UJS

Hoje (08), mesa de debate do 16º Congresso Nacional da UJS, no Rio de Janeiro, estava lotada logo pela manhã, o objetivo era discutir sobre a crise mundial que o modelo capitalista enfrenta.
Com a presença de Ana Maria Prestes, Ricardo Abreu, Tititane Alves e LuisaLafeta - diretora de Relações Institucional da UNE, Maximiliem Sanches embaixador da Venezuela, Lindbergh Farias, senador do Rio de Janeiro e com a participação de delegações internacionais da Juventude da Venezuela, Cuba, Paraguai e Chile.
No debate, a pronúncia de Ricardo Abreu teve grande destaque quando ele citou que a crise capitalista é a crise do imperialismo contemporâneo, como uma forte proteção da mídia para distorcer a realidade que ocorre de fato nos país, além de ver a internet como uma forte arma para combater essa manipulação dos meios de comunicação.
“Nesse processo de crise do capitalismo, um novo elemento aparece com grande importância para fazer o contraponto às grandes mídias, que fazem a distorção da realidade, esse elemento é a internet, forma de divulgar e expandir as lutas e revoltas pelo mundo. Hoje a internet é uma trincheira muito importante para a construção e mobilização de movimentos pelo mundo.”
Ele ainda comentou sobre o avanço dos países latinos nessa transição: “As perspectivas de mudanças estão muito mais acesas na América Latina do que na Europa, onde a crise é muito grave. Os países com ideologias socialistas atualizadas, como Venezuela, Cuba e China,nesse momento estão acumulando forças.Hoje oque unifica as esquerdas e movimentos progressistas é a luta Anti-Imperialista, essa luta apresenta as contradições de forma unificada, mesmo que nesse campo hajatantas diferenças políticas.”
Já o venezuelano Maximiliem Sanches vê Hugo Chávez,que luta para impedir que o imperialismo americano domine a Venezuela, como uma referência política para muitas esquerdas:“A América para os norte-americanos está se desmantelando. Vivemos um momento crucial, no qual o acúmulo de força pela resistência nos países da América do Sul os fez dizer NÃO à proposta da “colonização” dos EUA.Hoje sabemos o papel importante dos governos progressistas de Lula, Dilma, Cristina, Chaves, Evo Morales, na América Latina.”
Maximiliemainda citou exemplos da crise que os espanhóis estão enfrentando e as medidas que o governo toma, mas que prejudica o trabalhador, medidas que devem ser debatidas: “Cerca de 50% dos jovens da Espanha estão desempregados. À procura de soluções, o governo retira benefícios de saúde, da área da educação, do meio urbano etc.”
E termina citando o quanto as mobilizações são importantes para mudar esse cenário: “Resistência nas ruas como fator principal de resistência nas politicas neoliberais do Brasil.”
Redação

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